Bem-vindo ao Vape Brasil — diga adeus ao cigarro tradicional 84 99839-5174

O que é um vape? Guia completo para iniciantes

Está pensando em experimentar o vaping, mas não sabe por onde começar? Este guia foi elaborado para ajudá-lo a entender os conceitos básicos e escolher o dispositivo ideal para suas necessidades.

O que é um cigarro eletrônico (Vape)?

Um cigarro eletrônico, ou e-cigarette, é um dispositivo que aquece um líquido específico (e-líquido), transformando-o em vapor inalável. Esse vapor pode conter nicotina e diversos sabores, oferecendo uma alternativa ao cigarro tradicional. Segundo o Public Health England, os e-cigarettes são 95% menos prejudiciais à saúde do que o tabagismo convencional.​

Escolhendo o dispositivo ideal

A escolha do vape adequado depende dos seus hábitos de consumo:​

  • Fumantes intensos: Dispositivos com maior autonomia de bateria e entrega eficiente de nicotina são recomendados.
  • Fumantes ocasionais: Modelos mais simples e compactos podem ser suficientes.​

Além disso, considere o estilo de inalação:​

  • MTL (Mouth-to-Lung): Semelhante ao ato de fumar, ideal para iniciantes.
  • DTL (Direct-to-Lung): Proporciona maior produção de vapor, indicado para usuários mais experientes.

Componentes de um vape

Bateria/Mod – A Fonte de Energia do Seu Vape

A parte responsável por alimentar o seu vape é a bateria, também conhecida como “mod” nos modelos mais avançados. É ela que fornece energia ao atomizador, o componente que aquece o líquido e transforma-o em vapor.

Nos dispositivos para iniciantes, é comum que a bateria seja interna, ou seja, integrada ao aparelho. Esses modelos são práticos, já que podem ser recarregados facilmente através de um cabo USB-C ou Micro-USB.

Esses vapes básicos geralmente não possuem funções extras. Normalmente, contam com apenas um botão que serve tanto para ligar/desligar o aparelho quanto para ativar a vaporização. Alguns modelos ainda mais simples dispensam botões por completo, funcionando de forma automática ao detectar a inalação.

Já os dispositivos mais sofisticados são chamados de “Mods”. Esses modelos oferecem recursos como controle de potência, ajuste de temperatura e tecnologia embarcada para uma experiência personalizada. Por serem mais robustos, acomodam baterias maiores e circuitos inteligentes.

Alguns mods utilizam baterias externas, o que permite trocar por uma bateria carregada sempre que necessário. Se optar por esse tipo de aparelho, o ideal é utilizar um carregador externo próprio para carregar suas baterias e armazená-las com segurança quando não estiverem em uso.

Para dicas importantes sobre como manusear baterias com segurança, recomendamos consultar fontes confiáveis específicas sobre o tema.

Atomizador/Tanque/Pod – Onde Fica o Líquido do Vape

O atomizador é a parte do vape responsável por armazenar o e-líquido e transformá-lo em vapor. Ele é composto por duas partes principais: o tanque ou pod, e a resistência (coil), que realiza o aquecimento do líquido.

Os termos “tanque” e “pod” referem-se ao tipo de encaixe utilizado para conectar o atomizador ao corpo do dispositivo. Tanques geralmente seguem o padrão universal de conexão 510, o que permite o uso em uma variedade de aparelhos compatíveis. Já os pods costumam utilizar conexões específicas, feitas sob medida para funcionarem com um modelo único de dispositivo.

Tanques tendem a ser maiores, reutilizáveis, e são normalmente fabricados em aço inoxidável e vidro, oferecendo durabilidade e maior capacidade. Por outro lado, os pods são mais compactos, feitos em plástico atóxico, e podem vir prontos para uso com e-líquido já inserido (descartáveis), ou com opção de recarga.

A Resistência (Coil) – Onde Tudo Acontece

vape coil

É na resistência do vape que a transformação do líquido em vapor realmente acontece. O algodão orgânico absorve o e-líquido, que é aquecido por um fio metálico – geralmente de kanthal ou uma malha metálica (mesh) – resultando na produção do vapor que você inala.

As resistências têm uma vida útil limitada, que pode variar conforme o tipo de líquido utilizado, a potência do aparelho e a frequência de uso. Quando o sabor começa a enfraquecer ou surge um gosto de queimado, é sinal de que está na hora de trocar a resistência.

Três aspectos principais definem a performance de uma resistência:

  • Resistência elétrica (Ohms Ω): Indica a facilidade com que a corrente elétrica percorre a bobina. Resistências mais baixas (sub-ohm) são ideais para potências mais altas, produzindo mais vapor. Já as resistências mais altas funcionam melhor com potências menores, sendo indicadas para uma vaporização mais suave.
  • Faixa de potência (Wattagem): Cada resistência tem uma potência recomendada para funcionar corretamente. Usar fora dessa faixa pode reduzir sua durabilidade ou causar superaquecimento.
  • Design de fluxo de ar: O formato e o tamanho das entradas de ar influenciam diretamente na experiência de vape, afetando tanto a densidade do vapor quanto a intensidade do sabor.

Design do Fluxo de Ar: Qual é o Seu Estilo de Vape?

O sistema de fluxo de ar do seu dispositivo influencia diretamente na quantidade de ar que passa pelo tanque ou pod durante a vaporização – e isso afeta totalmente sua experiência.

MTL (Mouth-to-Lung) – Boca para Pulmão

As resistências MTL são projetadas para um fluxo de ar mais restrito, com baixa potência e maior concentração de nicotina. Esse estilo imita de forma mais próxima o ato de fumar um cigarro tradicional. Se o seu dispositivo da Innokin tem controle de fluxo de ar, comece com uma abertura mais fechada e vá ajustando até encontrar o nível ideal para você.

Dica: tanques MTL são ideais para quem está começando ou procura um consumo discreto e eficiente.

DTL (Direct-to-Lung) – Direto para o Pulmão

As coils DTL são desenvolvidas para alto fluxo de ar, potências mais elevadas e líquidos com menos nicotina. Esse estilo de vape produz nuvens densas de vapor e sabores mais intensos. Para aproveitar ao máximo o DTL, use configurações de fluxo de ar mais abertas.

DTL é o estilo preferido por quem busca grandes nuvens e sabor forte com cada puxada.

MTL x DTL: E o Meio-Termo?

Existe ainda uma terceira opção: o RDL (Restricted-Direct-Lung), ou fluxo direto restrito para os pulmões. As coils RDL produzem mais vapor que as MTL, porém consomem menos potência e líquido que as DTL. Essa é uma ótima alternativa se você quer mais vapor e sabor, mas com menos nicotina em cada tragada.

Qual E-líquido Escolher?

O e-líquido — também conhecido como juice — é o fluido que o dispositivo transforma em vapor. Embora pareça um produto complexo, ele é composto basicamente por quatro ingredientes principais. Vamos entender melhor cada um deles:

Nicotina

O primeiro e mais conhecido componente é a nicotina. Nem todos os juices possuem nicotina, mas ela é essencial para muitas pessoas que estão deixando o cigarro tradicional.

A escolha da quantidade ideal de nicotina depende do seu perfil como ex-fumante. Veja uma referência geral:

  • Fumantes leves (até 5 cigarros por dia): 3 mg a 6 mg de nicotina
  • Fumantes moderados (5 a 10 cigarros por dia): 6 mg a 12 mg
  • Fumantes intensos (mais de 10 por dia): 12 mg a 20 mg ou nicotina em forma de sais (nic salt)

Dica: Se sentir tontura ou irritação na garganta, pode ser um sinal de que a dosagem está alta demais para você.

PG – Propilenoglicol

O segundo ingrediente presente no e-líquido é o Propilenoglicol (PG). Essa substância é amplamente utilizada na indústria alimentícia e farmacêutica. Por ser um líquido mais fino, o PG é ideal para dispositivos com bobinas pequenas, já que facilita a absorção do líquido.

Misturas com maior concentração de PG tendem a proporcionar uma sensação mais intensa na garganta (conhecida como throat hit). No entanto, algumas pessoas podem apresentar sensibilidade ao PG. Se você notar irritação ou desconforto, procure líquidos com baixo teor de PG ou com base predominantemente em VG.

VG – Glicerina Vegetal

A Glicerina Vegetal (VG) é o terceiro componente fundamental dos juices. Derivada de vegetais, a VG é um líquido mais espesso, com consistência parecida com xarope, muito comum em produtos alimentícios.

Quando aquecida, a VG gera grandes quantidades de vapor, ideal para quem busca uma experiência visual intensa. Por outro lado, ela quase não proporciona impacto na garganta, sendo mais suave nesse aspecto. Juices com 70% ou mais de VG são chamados de “High VG” e devem ser usados em aparelhos compatíveis com esse tipo de densidade.

Aromas – O Toque Final do Sabor

O último, mas não menos importante, componente do e-líquido é o aroma. Alguns juices utilizam apenas um sabor, enquanto outros combinam diversas essências para criar perfis mais complexos e únicos.

Todos os aromatizantes utilizados são de grau alimentício, ou seja, seguros para o consumo. Com milhares de opções disponíveis no mercado, as possibilidades de combinações são praticamente infinitas – do frutado ao mentolado, passando por sobremesas e até sabores inusitados.

Vape Brasil
Logo
Carrinho